sábado, 27 de outubro de 2018

Principais Termos do mercado de Ações


Para o um novato o mercado de ações é assim que funciona


Muitos iniciantes hesitam antes do passo para o mercado de ações - afinal, é sobre seus próprios ativos. Por um lado, há o rendimento atraente, por outro lado, há a seleção infinita de títulos e os constantes altos e baixos dos preços. Mas com a preparação certa, tudo é meio complicado. Quando se viaja a um país o recomendável é que tenha pelo menos um pouco de conhecimento do idioma. No mundo do Business não é diferente. Antes investir na Bolsa de Valores, você deve conhecer alguns termos que irão lhe ajudar:

Andar de lado - Significa que o mercado opera estável, sem apontar uma tendência de alta ou de baixa.
Bater – Vender;
Bearish - No mercado de ações, indica que a Bolsa está com forte tendência de queda. Termo americano alusivo ao movimento de ataque do urso, feito de baixo para cima;

Bullish - É o contrário de bearish. Faz referência ao ataque do touro, feito de baixo para cima. Significa que a Bolsa está com forte tendência de alta;

Benchmark - É o ponto de referência para as aplicações financeiras. Um fundo de ações atrelado ao Ibovespa, por exemplo, tem como referência o Ibovespa. No mínimo, a aplicação deve apresentar rendimento bem próximo à variação do índice;

Bull e Bear - estas duas palavras vêm do americano. O touro é o símbolo do aumento dos preços, enquanto o urso representa os cursos em queda;
Quando o mercado de ações sobe, também se diz: o mercado de ações é amigável;
Catar lata - As ações que o investidor adquiriu não tiveram o desempenho esperado, e então ele procura reduzir as perdas na operação. Chapa branca - Atuação do Governo no mercado. Geralmente utilizada quando algum fundo de pensão ou o BNDES realizam alguma transação;
Dormir posicionado - O investidor mantém a aplicação durante um fim de semana ou feriado, correndo o risco de que algum fato interfira no rendimento;
Galo – 50;
Levar - Quando o operador apregoa que quer o spread de uma operação;
Lixo - Afirmam que o mercado "está um lixo" quando não há liquidez. Long - Diz-se de uma posição comprada em um ativo;
Mão fraca - Operador que costuma perder;
Mão forte - Operador que costuma ganhar;
Micar - Ficar com o mico ou micar é o mesmo que ficar com um ativo que perdeu todo o seu valor;
O circo está montado - Gíria usada pelo mercado quando há notícias, positivas ou negativas, capazes de determinar a tendência do mercado;
Papel - O mesmo que uma ação negociada na Bolsa de Valores;
Pagão - Quando o investidor está disposto a pagar até determinado preço por um ativo. Então o operador diz que está "pagão" até determinado valor;
Pesado - Quando tem muitos investidores querendo vender determinado ativo;
Posicionado - Condição do investidor que mantém sua aplicação em algum ativo financeiro. Se aplicou em ações do setor de consumo, por exemplo, então está posicionado nesses papéis;
Quina – 500;
Raspar - É utilizado para a compra de uma quantidade indeterminada de um ativo até determinado valor pré-estipulado;
Realizar o lucro - Obter o lucro com a venda de um ativo financeiro, após ter apresentado valorização frente à data inicial de compra;
Reversão - Quando é vendido um papel à vista para a compra de uma ação no mercado de opções;
Short - Diz-se de uma posição vendida em uma ativo;
Stop-lost - Preço limite de perda estabelecido pelo investidor, a partir do qual não se aceita mais qualquer negócio;
Stopar - Gíria derivada de stop-lost, que indica parar;
Swap - Jargão usado para um contrato de troca, seja ele de moedas, commodities ou ativos financeiros;
Tomar - Quando é comprado o ativo pela quantidade e preço sugeridos;
Tomar calor - Quando não se concetriza a aposta que o investidor fez em uma determinada ação;
Top Pick - Diz-se de um mercado ou ativo que é o favorito;
Trader - Termo americano, aceito internacionalmente, para identificar o indivíduo que opera no mercado financeiro;
Trigger - É usado no mercado para identificar o motivo que desencadeou a alta ou a baixa da Bolsa em um determinado dia;
Upside – Valorização;
Vendido - Diz-se do investidor que vendeu ou está vendendo os ativos. Virar pó - Muito usado no mercado de opções. Indica que o ativo perdeu todo o valor;

domingo, 23 de setembro de 2018

5 indicadores que você deve analisar para investir na Bolsa



Sempre recebemos perguntas sobre pessoas interessadas em começar a investir na Bolsa de Valores, mas que não sabem se têm o “perfil” certo para se dar bem no ramo, e a nossa resposta é sempre a mesma: você precisa querer conhecer mais e mais, ser praticamente um caçador de informação financeira.

Não é preciso ser nenhum especialista em economia, mas sim é necessário aprender a fazer a leitura correta do comportamento das empresas no mercado. Além disso, é importante ser tolerante aos riscos e, principalmente, saber que não existe a possibilidade de tomar a melhor decisão, senão a decisão com menor índice de riscos.
É por isso que hoje iremos introduzir 5 indicadores que você deve analisar para investir na Bolsa de Valores. Confira agora:



·       Índice Preço/Lucro


Este índice é um dos principais indicadores para avaliar o mercado. Ele define se a unidade da ação de uma empresa está mais cara ou mais barata do que deveria estar – ou do que se imagina que deveria estar.
A fórmula é a seguinte: Preço ÷ Lucro.
Sendo que o P representa o valor de mercado de determinada companhia (o preço), e o L é o lucro que essa mesma organização obteve nos últimos 12 meses.
Esta fórmula permite o investidor analisar qual é o tempo que levará até recuperar o valor aplicado através somente dos lucros. Portanto, quanto maior for o resultado da relação P/L, mais cara será a ação da empresa, e quanto menor for, melhor é o preço para o acionista.
O índice não deve ser utilizado para comparar empresas de diferentes setores de pertencimento, já que não analisa as particularidades de cada um.

·       2. Retorno Sobre o Patrimônio (ROE)


Em inglês, este indicador também é conhecido como Return on Equity. O ROE irá lhe informar, em porcentagem, como uma determinada companhia está retornando o investimento aos seus investidores.
A fórmula é simples:
ROE = Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido
O Lucro Líquido é aquele que foi declarado na DRE, enquanto que o Patrimônio Líquido é aquele que foi declarado no Balanço Patrimonial do período contábil correspondente ao ano anterior ao vigente.
Usa-se este indicador para medir o potencial de lucro de empresas do mesmo setor, mostrando quanto de dinheiro uma determinada companhia gera para cada R$1,00 investido pelos inversores.
Empresas mais estáveis costumam ter um ROE menor, enquanto que aquelas que procuram acelerar seu crescimento mostram um ROE maior.

Na plataforma do guia invest pro você encontra uma ferramenta que automaticamente faz um ranking das empresas com melhor ROE na bolsa de valores.

·       3. Índice de distribuição


Em inglês, este indicador é conhecido como Payout Ratio. Ele serve para que aqueles que desejam investir na Bolsa possam ver qual é a porcentagem do lucro líquido de determinada companhia que foi utilizado para distribuir entre os seus acionistas.
As empresas mais estabelecidas em seus mercados costumam disponibilizar uma quantia maior de seus lucros aos inversores, enquanto que as organizações empresariais que procuram crescer ainda precisam se solidificar no mercado distribuem uma menor quantia de seus lucros aos inversores.
Esta é a fórmula: Payout ratio = dividendos declarados ÷ lucro líquido

·       4. Índice Preço/Valor Patrimonial


Para determinar se uma empresa está muito barata ou não, os especialistas utilizam este índice para chegar a um resultado: Preço ÷ Valor Patrimonial (ou P/VPA).
Neste caso, o Preço seria o valor de mercado da empresa (multiplicação entre o valor da ação x a quantidade de ações), e o Valor Patrimonial representa a subtração entre seus ativos e passivos.
A dica dos mais experientes é procurar sempre empresas que tenham um P/VPA bem próximo ou maior que o preço que a empresa está vendendo suas ações.

·       5. Indicador Dívida / Capital Social


Em inglês, este indicador é conhecido por Debt-Equity e permite que aqueles que querem investir na Bolsa de Valores possam ver quão endividada está determinada empresa.
Vale lembrar que, considerando a realidade de diferentes mercados, deve-se tomar cuidado ao utilizar este indicador para comparar empresas de diferentes setores, já que alguns precisam de mais investimentos que outros para ter um bom desempenho ao longo do tempo.
A fórmula é esta:
D/CS = Dívida Total da Empresa / Valor do Capital Social
Para chegar ao valor exato da Dívida Total da Empresa, é considerado todos os empréstimos que a empresa pediu e que ainda não foram pagos. E para obter o Capital Social é preciso calcular quanto de dinheiro que a empresa tem que foi fruto das ações vendidas – ou seja, pelos acionistas.

Mais importante do que as fórmulas que apresentamos aqui, é fundamental saber como e o porquê de aplicar tal indicador na hora de investir na Bolsa de Valores. Se você está começando neste mundo, não precisa se preocupar, já que existem sites na internet nos quais você pode encontrar todos esses dados preparados, prontos para realizar comparações estratégicas!


domingo, 16 de setembro de 2018

Como escolher uma empresa para investir em ações


Oii, gente! Aqui é a Bruna! Se você chegou até aqui para aprender mais sobre investimentos e deseja se tornar um investidor, antes de qualquer coisa, precisamos te dizer uma coisa: para investir em ações é preciso desenvolver uma alta tolerância ao risco.
O primeiro passo para escolher uma empresa e apostar suas fichas na mesma é definir qual é o seu objetivo, porque todas as vezes que precisar tomar uma decisão, é essa meta que irá guiar suas escolhas.
Chega de falar muito, vamos saber agora como escolher uma empresa para investir em ações – mesmo não sendo um especialista em economia.

·      Definindo a escolha de uma boa empresa

É normal ler por aí que é preciso escolher uma boa empresa para investir em ações, mas para quem está começando essa tarefa se torna quase impossível, já que não sabe quais são os critérios que devem ser analisados para definir o que é uma boa empresa ou não.
Leia sempre os informes anuais das empresas que você tem interesse em fazer seus investimentos, verifique se a atual direção da organização está fazendo um bom trabalho na toma de decisões internas.
É claro que é fundamental que uma empresa esteja dando lucro, mas esse não é o único aspecto. Analise a linha do tempo financeira dela, verifique se ao longo do tempo, a organização vem aumentando gradativamente a sua produção, vendas e ganâncias.
Procure saber como a empresa reagiu em um momento de crise financeira nacional, porque é muito provável que as vendas tenham diminuído. Depois verifique como seus concorrentes lidaram com a mesma situação e se houve, de fato, uma queda geral em todas. Outra pergunta chave: quanto tempo levaram para se reerguer?

·      Analisando o aspecto financeiro de cada empresa

Já falamos isso antes, mas é sempre bom repetir: não é preciso ser nenhum economista experiente para começar a entender o mercado e investir em ações. Mas é fundamental ter a capacidade de fazer boas análises a partir de números.
Existem diferentes tipos de empresas em relação aos objetivos que as mesmas têm como organização e planos para o futuro. Algumas visam um crescimento dinâmico, outras já estão muito bem estabelecidas no mercado e distribuem grande parte dos lucros, deixando de apostar em seu crescimento (já que não é necessário).
É importante ressaltar: qualquer tipo de empresa oferece pontos positivos e pontos negativos ao investidor. E, assim como falamos anteriormente, cada investidor precisa ter seu próprio objetivo ao investir em ações, já que o ajudará a tomar decisões e determinar qual é o melhor tipo de empresa para ele alcançar essa meta proposta.
Averigue se a empresa em questão não possui dívidas – e se possuir, procure descobrir se o pagamento está sendo feito de forma controlada e constante. Uma organização com boa saúde financeira deve ter uma boa quantia de dinheiro em seu caixa e receber bons lucros por produto ou serviço vendido.

·      Algumas perguntas que devem ser levadas em consideração

Quando estiver em dúvida se vale a pena (ou não) investir em ações de determinada empresa, apresentamos algumas perguntas que devem ser feitas que irão lhe ajudar a tomar uma decisão.
Essa empresa está há muito tempo no mercado que pertence? Se a resposta for mais de 10 anos, melhor.
A organização monopoliza a sua categoria no mercado? Exemplos: Unilever, Nestle, Johnson & Johnson, Coca Cola, etc.
Como vem o crescimento anual dela nos últimos 10 anos?
De acordo com o histórico da companhia, suas últimas tentativas de inovação no mercado têm tido mais fracassos ou êxitos?
O histórico dos atuais diretivos da empresa é positivo?
O que eu penso sobre essa companhia depois de toda a informação que consegui? Desligue-se completamente da opinião alheia.

Esperamos que esse artigo seja útil para você tomar suas próprias decisões em relação a como escolher uma empresa para investir em ações. Agradecemos a sua leitura e lembre-se: nunca é tarde demais para aprender!

Principais Termos do mercado de Ações

Para o um novato o mercado de ações é assim que funciona Muitos iniciantes hesitam antes do passo para o mercado de aç...